quinta-feira, 19 de março de 2009

e meio comprido e sem ter a ver muito com o tema do blog, que sao fotos e tal . mais acho que e um bom espaço pra divulgar coisas boas tanbem

Alcei a perna no pingoE saí sem rumo certoOlhei o pampa desertoE o céu fincado no chãoTroquei as rédeas de mãoMudei o pala de braçoE vi a lua no espaçoClareando todo o rincãoE a trotezito no maisFui aumentando a distânciaDeixar o rancho da infânciaCoberto pela neblinaNunca pensei que minha sinaFosse andar longe do pagoE trago na boca o amargoDum doce beijo de chinaSempre gostei da morenaÉ a minha cor prediletaDa carreira em cancha retaDum truco numa caronaDum churrasco de mamonaNa sombra do arvoredoOnde se oculta o segredoNum teclado de cordeonaCruzo a última cancelaDo campo pro corredorE sinto um perfume de florQue brotou na primavera.À noite, linda que era,Banhada pelo luarTive ganas de chorarAo ver meu rancho taperaComo é linda a liberdadeSobre o lombo do cavaloE ouvir o canto do galoAnunciando a madrugadaDormir na beira da estradaNum sono largo e serenoE ver que o mundo é pequenoE que a vida não vale nadaO pingo tranqueava largoNa direção de um bolichoOnde se ouvia o cochichoDe uma cordeona acordadaEra linda a madrugadaA estrela d’alva saíaNo rastro das três mariasNa volta grande da estradaEra um baile, um casamentoQuem sabe algum batizadoEu não era convidadoMas tava ali de cruzadaBolicho em beira de estradaSempre tem um índio vagoCachaça pra tomar um tragoCarpeta pra uma carteadaFalam muito no destinoAté nem sei se acreditoEu fui criado solitoMas sempre bem prevenidoÍndio do queixo torcidoQue se amansou na experiênciaEu vou voltar pra querênciaLugar onde fui parido

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